sábado, 12 de fevereiro de 2011

Comer, rezar e amar

Não, isto não é uma resenha do livro, tampouco uma sinopse do filme. Hoje fui ao aniversário de uma grande amiga e essa frase estava no convite. Isso me levou a refletir sobre o quanto essas três coisas podem estar imbricadas e como influenciam nossa vida.

Comemos sempre, rezamos às vezes, mas amamos quanto? Quantas vezes nos entregamos ao primeiro desses prazeres por estarmos distantes do último? Sem falar no amor que deveríamos sentir por nós mesmas, que vai ficando mais distante à medida que nos calamos, que deixamos de satisfazer nossos pequenos desejos para viver em função do outro. Em que momento percebemos que esses "pequenos desejos" não satisfeitos tornaram-se uma enorme bola na boca do estômago, uma dor de cabeça crônica, uma vontade de deitar, apagar a luz e esquecer?

Amanhã vou ver se acho um sorvete de tapioca por aí, que é uma das coisas mais gostosas que já comi na vida, pra ver se lembro um pouco mais de mim. Por enquanto, parafraseando meu amado Almodóvar, deixo aqui uma receita de gaspacho - que eu adoro! - que a Sandra (euvira que bloga por aqui) conseguiu pra mim com sua irmã Heloísa (valeu, Helô!).

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